segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Para entrar no Ano Novo como deve ser


ESPERANÇA


O poema quer nascer das trevas.
Está nas palavras, e não as sei.
É como um filho que não tem caminho
No ventre da mãe.
Dói,
Dói,
Mas a negar-me teimosamente
A todos os acenos libertadores
Do desespero dilacerado.
No silêncio cansado
E paciente
Canta um galo vidente.
E diz que cada dia
Que anuncia
É sempre um dia novo
De renovo
E poesia.

Coimbra, 31 de Dezembro de 1989


in Poesia Completa II - Miguel Torga

Vigilância de Tsunamis no Atlântico

Tsunami
Portugal vigia ondas no Atlântico
2007-12-29

A 25 de Agosto deste ano o navio da marinha italiana ‘Urania’ colocava, a cerca de cem quilómetros a sudoeste do cabo de São Vicente e a 3200 metros de profundidade, o primeiro observatório subaquático de tsunamis ao largo da costa portuguesa. Iniciava--se assim a criação de um sistema de alerta para ondas gigantes no Oceano Atlântico, o Geostar.


“Depois do tsunami de Sumatra, em Dezembro de 2004, a UNESCO decidiu colocar estes sistemas em todos os oceanos”, refere Maria Ana Baptista, coordenadora do grupo de trabalho português do Nearest (ver caixa). “No Pacífico já existia um, no Índico e no Atlântico ainda não”, acrescenta.

O local para a colocação da Geostar foi escolhido por ter sido naquela zona que tiveram origem os principais sismos que assolaram Portugal – incluindo o de 1755 – junto às falhas do Marquês de Pombal e da Ferradura É também ali que se acredita poder ser gerado um sismo com amplitude semelhante, com capacidade para criar um tsunami, como aconteceu no séc. XVIII.

“Para surgir um tsunami, um sismo no fundo do mar tem de ter, pelo menos, 6.5 ou 7 graus de magnitude na escala de Richter”, diz Maria Ana Baptista. “Foi isso que aconteceu em 1755 como se acredita que tenha acontecido no sismo de 1969”, conta. Neste último abalo “houve um tsunami”, mas como se verificou às 02h00 da manhã “existem poucos testemunhos”, explica a investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

No equipamento que compõe a Geostar existe um sismómetro que detecta a magnitude dos abalos, tal como sensores para controlar a pressão da água (ver caixa sobre equipamento).

A informação é enviada do fundo do mar para a bóia à superfície e depois desta para as estações que se encontram em terra. “Se há a possibilidade de se gerar um tsunami, nessa altura o Instituto de Meteorologia avisa a Protecção Civil e são tomadas medidas de prevenção”, descreve Maria Ana Baptista. A velocidade a que a informação é difundida é essencial. Para que se tenha uma ideia, em 1755 o tsunami demorou vinte minutos a atingir a costa. Em 1969 foram 35 minutos.

A Geostar foi colocada a título experimental e é financiada pelo Nearest – com fundos do VI Quadro Comunitário de Apoio. Para já existem verbas para a manutenção durante um ou dois anos. Depois a intenção é que seja englobado no projecto da UNESCO que deve estar a funcionar em pleno em 2011.

EQUIPAMENTO NO FUNDO DO MAR

O equipamento que detecta a eventual formação de um tsunami está no fundo do mar em permanente comunicação com a bóia à superfície – é esta que depois envia a informação para as estações na costa. A detecção é feita através dos sensores de pressão (1), que analisam o peso da coluna de água. Uma variação pode indicar a possibilidade de formação de um tsunami. O sistema inclui ainda um sismómetro (4) para detecção de abalos, um hidrofone (3) que transforma os sons subaquáticos em impulsos eléctricos e as baterias (2), que fornecem a energia a todo o conjunto.

COMO SE FORMAM

Os tsunamis formam-se quando há alterações abruptas que provocam o deslocamento vertical de uma grande massa de água, formando uma ou várias ondas de grande dimensão. Na origem dos tsunamis podem estar sismos, como aconteceu no Oceano Índico em 2004, mas também explosões vulcânicas ou mesmo o impacto de meteoros. No caso dos sismos, quando ocorrem no mar a massa de água localizada sobre a zona é afastada da posição de equilíbrio. As ondas são resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água.

SISTEMA CUSTOU 330 MIL EUROS

O Nearest é um projecto que pretende identificar e caracterizar potenciais fontes de tsunami perto da costa no golfo de Cadiz. A Geostar, que custou 330 mil euros, foi um dos passos mais importantes do projecto, que conta com a participação de diversos organismos e universidades de Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, França e Marrocos. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é o representante nacional. Maria Ana Baptista refere que depois do período inicial “terá de ser um organismo oficial, do Estado, a assumir as despesas com a manutenção da estação”.


NOTAS

GRANDES SISMOS

Na zona onde está a Geostar teve origem a maioria dos grandes sismos que afectaram Portugal, nomeadamente os de 1755 e de 1969 que geraram tsunamis.

LOCALIZAÇÃO EXACTA

A Geostar está localizada na latitude 36,30 Norte e longitude 09,37 Oeste, no golfo de Cadiz, entre Portugal e Marrocos, à entrada do estreito de Gibraltar.

in Correio da Manhã - ver notícia

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Boas Festas...

...são os votos da equipa deste Blog, que através deste pequeno filme, quer mandar a todos os nossos leitores, colaboradores e amigos...!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

35 anos depois - última missão tripulada à Lua - IV

Faz hoje 35 anos que terminou a aventura espacial (na sua forma mais pura e dura) com o regresso à Terra da Apollo XVII e sua tripulação. Ficou a obra: 6 alunagens, dezenas de quilos de rochas lunares e a confirmação de que quando um homem quer a obra nasce. Recordemos agora os heróis da Apollo XVII e de um dos responsáveis pela aventura espacial através de textos da Wikipédia:

Harrison "Jack" Schmitt (Santa Rita, Novo México, EUA3 de Julho de 1935) é geólogo, Astronauta, ex-Senador dos Estados Unidos e foi o 12º e último homem a pisar na superfície da Lua, como membro da missão Apollo 17, a última a pousar no satélite em Dezembro de 1972.

Antes de se juntar à NASA, como membro de primeira equipe de astronautas-cientistas da agência espacial em 1965, “Jack” Schmitt trabalhou no Centro de Astrogeologia dos Estados Unidos, onde realizou diversas experiências e desenvolveu técnicas de geologia de campo que viriam a ser utilizadas pelas tripulações das missões Apollo. Após sua admissão, Schmitt exerceu um papel chave no treinamento dos astronautas da Apollo para ajudá-los a ser bons observadores geológicos quando estivessem na órbita lunar e competentes geólogos de campo na superfície do satélite. Após o fim de cada missão, ele participava dos exames e avaliações do material recolhido e ajudava as equipes nos aspectos científicos de suas missões.

Como ele era o único geólogo profissional no grupo de astronautas, e havia-se graduado na pilotagem dos módulos de comando e lunar, não foi surpresa quando foi escolhido para se tornar tripulante da última das missões lunares, a Apollo 17, onde exerceu um trabalho fundamental no exame e recolha de materiais rochosos da região lunar de Taurus-Littrow, em companhia do comandante da missão, Eugene Cernan. Na volta para a Terra, Schmitt tirou uma das mais famosas e divulgadas fotografias da terra vista do espaço, A Bola Azul, mostrando integralmente todo o planeta azul e esférico brilhando no espaço.

Em Agosto de 1975, Harrison Schmitt deixou a NASA para concorrer ao Senado americano pelo Partido Republicano e foi eleito Senador pelo estado do Novo México, seu estado natal. Derrotado nas eleições para um segundo mandato, passou a trabalhar como consultor em Geologia, Espaço e políticas públicas.

Ainda hoje ele continua advogando o retorno a Lua, para que se possa utilizar o satélite como fonte de Hélio-3, um tipo de isótopo radioativo de hélio abundante na Lua, combustível fundamental para o desenvolvimento de reatores nucleares a serem usados como propulsores de motores de naves espaciais, capaz de atingir velocidades muito maiores que as actuais, possibilitando a exploração espacial dos satélites e planetas mais distantes do nosso sistema solar.


Eugene Andrew Cernan (Chicago, 14 de Março de 1934) é um ex-astronauta norte-americano, filho de mãe checa e pai eslovaco, que esteve no espaço por três vezes, na última delas como comandante da Apollo 17, a última das missões Apollo a pousar na Lua.

Cernan foi o 11º astronauta a pisar em solo lunar e seu co-piloto Harrison Schmitt o 12º e último, de todos os astronautas que exploraram o satélite, já que, como comandante, ele era o primeiro a descer da nave. Entretanto, Cernan exibe até hoje o título – que inclusive é o nome do livro com as memórias de suas viagens espaciais – de “O Último Homem na Lua” - já que, também por ser o comandante, foi o último a re-entrar no Módulo Lunar para a viagem de volta, sendo suas as últimas pegadas feitas na superfície da Lua trinta e cinco anos atrás.

Astronauta dos programas Gemini e Apollo, Eugene Cernan viajou para a Lua em duas ocasiões diferentes, a primeira apenas sobrevoando o satélite na Apollo 10 e a segunda comandando a Apollo 17 e pousando na região de Taurus-Littrow. Nesta missão, ele e Harrison Schmitt, seu parceiro de viagem, passaram três períodos em actividades extra-veiculares na superfície, cobrindo um total de 22 horas fora do Módulo Lunar Falcon, em comparação com as duas horas dos pioneiros Neil Armstrong e Edwin Aldrin três anos antes. Também quebraram os recordes de quantidade de material geológico trazido de volta e dirigiram mais de 35 km o jipe lunar pela superfície de Taurus- Littrow.

Quando Eugene Cernan se preparava para subir a escada do módulo Falcon de volta para a Terra, ele disse as palavras que se tornaram as últimas de um ser humano na face da Lua: “No momento em que deixamos a Lua e Taurus-Littrow, partimos como chegámos, e se for a vontade de Deus voltaremos com paz e esperança para toda a Humanidade. Quando dou estes últimos passos para fora da superfície lunar, gostaria de lembrar que o desafio da América de hoje, forjou o destino do homem do amanhã. Deus abençoe a tripulação da Apollo 17”.


Ronald Ellwin Evans Jr. (St. Francis, 10 de Novembro de 1933Scottsdale, 7 de Abril de 1990) foi um astronauta dos Estados Unidos e tripulante da missão Apollo 17, a última a pousar na Lua, em Dezembro de 1972.

"Ron" Evans fez seus estudos secundários e universitários em instituições de seu estado natal do Kansas e em 1957 completou seu o treino posterior como piloto naval de combate. Foi nesta função, enquanto servia a bordo do porta-aviões USS Ticonderoga durante a Guerra do Vietnam, que ele recebeu a notícia de sua selecção para o treino de astronauta da NASA, no qual havia se inscrito.

Evans entrou para a NASA no grupo de dezanove astronautas seleccionados em Abril de 1966 e após o período de treino serviu como membro das equipes de apoio das missões Apollo 7 e Apollo 11 e comandante reserva da Apollo 14.

Seu vôo no espaço deu-se como piloto do Módulo de Comando Americano da missão Apollo 17, a última missão lunar, junto com os astronautas Eugene Cernan, comandante da missão e Harrison Schmitt, piloto do Módulo Lunar Falcon. Enquanto os dois últimos desciam na Lua, ele permaneceu em órbita realizando observações geológicas da superfície, tirando fotografias de alvos específicos no satélite. Na viagem da volta para a Terra, ‘Ron’ realizou actividades no espaço durante uma hora e seis minutos, saindo da Apollo para recolher câmeras e cassetes e fazer uma inspecção visual da área de carga da nave.

Após servir como piloto reserva da missão americano-soviética Apollo-Soyuz, que realizou o encontro em órbita entre naves espaciais dos dois países, em 1975, e de participar do programa de desenvolvimento do vai-vem espacial, Ronald Evans retirou-se da NASA em Março de 1977 e tornou-se um executivo da indústria de carvão.

Condecorado várias vezes pela NASA e pela Marinha dos Estados Unidos, ele morreu de ataque cardíaco em Abril de 1990 na cidade de Scottsdale, estado do Arizona, deixando mulher e dois filhos.


John Fitzgerald Kennedy (Brookline, Massachusetts, 29 de Maio de 1917Dallas, 22 de Novembro, 1963) foi um político americano e o 35° presidente de seu país (19611963).

Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy, embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido no fim dos anos 30. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido em Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escuteiro.

Desafio da conquista da Lua

Kennedy foi o presidente dos Estados Unidos que lançou o desafio de chegar a Lua em uma década, que resultou no Projeto Apollo. No famoso discurso em 1961 Kennedy lançou o desafio de "enviar homens a Lua e trazê-los de volta a salvo".

"I believe this nation should commit itself to archieving the goal, before this decade is out, of landing the man on the moon and returning safely to Earth."
"Eu acredito que a nação deva se comprometer para alcançar o objetivo, antes do fim da década, de aterrissar o homem na lua e fazê-lo voltar em segurança para a Terra."

Em outro discurso na Universidade Rice suas palavras foram: We choose to go to the moon. We choose to go to the moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard ("Nós decidimos ir a Lua. Nós decidimos ir a Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são fáceis, mas porque elas são difíceis").



Post conjunto dos Blog AstroLeiria, Geopedrados, GeoLeiria e Ciências Correia Mateus, entre outros.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Exposições permanentes no Carsoscópio


Do site oficial do Centro Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio publicamos a descrição das Exposições permanentes e outras informações úteis:

Geódromo – Uma viagem impossível


Um simulador de realidade virtual com capacidade para 16 pessoas transporta os visitantes numa viagem incrível de 175 milhões de anos, até ao tempo em que os dinossáurios “desenharam” as suas pegadas na rocha calcária da Serra de Aire.

Navegue até às profundezas da terra, atravesse grutas e algares, observe de perto a queda do meteorito que abriu a cratera de Thor ao largo da Nazaré e veja como milhões de anos de alterações geológicas fizeram do Maciço Calcário Estremenho uma sucessão de montes e vales, fendas e cavidades, um deserto aparente à superfície, onde a água percorre verdadeiros labirintos subterrâneos.


Climatógrafo – O ciclo da água a 3D


Uma visão a 3D dos 180 km² da bacia de alimentação do Alviela permite contemplar a passagem das estações do ano e as diferenças que estas imprimem no curso da água.

Comande a meteorologia e provoque chuvas ou tempestades, observando de perto as variações no caudal do rio. Perceba ainda porque alberga o Maciço Calcário Estremenho um dos maiores reservatórios de água doce do país.


Quiroptário – Vida de Morcego… o turno da noite


Prenúncio de morte, doença ou azar, vampiros deambulando na noite, são vários os mitos e lendas sobre esta espécie animal de vida silenciosa e discreta. A verdade é que os morcegos são essenciais para o controlo de pragas e, à semelhança de outros animais, também eles estão em perigo de extinção.

Nada melhor para perceber estes mamíferos de duas asas que viver algumas experiências empolgantes, tais como, ficar pendurado de cabeça para baixo, aumentar a capacidade de audição, guiar-se apenas pelo som ou partilhar um espaço ínfimo com mil acompanhantes.



Contactos:
CARSOSCÓPIO – Centro Ciência Viva do Alviela
Louriceira
2380-450 Alcanena
Tel.: 249 881 805
Fax: 249 881 842


Horários:
  • 3ª-feira a Domingo – das 10:00h às 18:00h (última admissão às 16:30h)
Fechado à 2ª-feira. O Centro Ciência Viva do Alviela encerra ainda nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 24, 25 e 31 de Dezembro.


Tabela de Preços do Centro Ciência Viva do Alviela

Regime Geral
  • Criança (≤ 5 anos) - Gratuito
  • Estudante - € 3,00
  • Adulto - € 5,00
  • Sénior - € 3,00

Regime Grupos (mais de 15 pessoas)

  • Estudante - € 2,00
  • Adulto - € 4,00
  • Sénior - € 2,00

Centro de Alojamento
  • Saco-cama - € 5,00
  • Cama-feita - € 8,00
As visitas ao Centro Ciência Viva do Alviela estão sujeitas a um ciclo com duração preestabelecida, pelo que se aconselha a marcação prévia.


Recepção (Informações e Marcações):
A recepção do CARSOSCÓPIO – Centro Ciência Viva do Alviela funciona diariamente, no seguinte horário:
  • Período de Verão (01 de Junho a 15 de Setembro): das 8:00h às 21:00h
  • Período de Inverno (16 de Setembro a 31 de Maio): das 09:00h às 17:30h

Ficha técnica:

Toda a exposição permanente do Centro Ciência Viva do Alviela foi desenvolvida com base em tecnologia 100% nacional, produzida pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (ESTG-IPL), estando a concepção da ideia e dos conteúdos expositivos a cargo do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC). Também a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Museu Nacional de História Natural e a Universidade Aberta tiveram um contributo bastante importante para o projecto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Os Olhos de Água do Alviela - um sítio a visitar

Para os leitores deste Blog que não conhecem o sítio e que leram os posts anteriores, este é dos locais mais bonitos de Portugal (para mim o Canhão da Ribeira dos Amiais é o mais interessante canhão português...) e tem aspectos que nos levam a recomendar, agora ainda mais, a sua visita.

1. Olhos de Água do Alviela - exsurgência
É a exsurgência principal a partir da qual nasce o rio Alviela - embora de facto sejam várias exsurgências, algumas temporárias. Penso que se trata, no que diz respeito à quantidade de água, da maior exsurgência portuguesa. A EPAL abasteceu durante muitos anos a partir dela a cidade de Lisboa e ainda hoje abastece alguns municípios importantes da sua cintura. Para quem não sabe, uma exsurgência é um local de onde sai bastante água que circulou difusamente em zona calcária (o carso) dentro de grutas.

2. Canhão da ribeira dos Amiais
Por causa de falhas que fizeram levantar um bloco rochoso de calcário, a ribeira dos Amiais teve de furar esse mesmo bloco, fazendo-o através de uma gruta. O abatimento da parte final da gruta deu origem ao Canhão, com paredes verticais de mais de 20 metros em certos locais e um coberto vegetal fantástico. Eu costumo pular, a partir do rebordo da ponte junto à exsurgência principal do Alviela, para o rebordo da ribeira e de esta para dentro de água, fazendo assim, com os pés molhados, o percurso no canhão, para mostrar um pequeno rápido (uma quedazinha de água), várias marmitas de gigante, algumas pequenas exsurgências e galerias laterais da gruta original. É uma delícia o percurso assim feito...!

4. Perda (sumidouro) da ribeira dos Amiais
No local onde a ribeira dos Amiais começou a escavar o bloco calcário que as forças telúricas iam levantando (dando origem a uma gruta) está a perda (ou sumidouro) da ribeira dos Amiais. Um pouco mais à frente a gruta já abateu e, nessa janela cársica (dolina incipiente), vê-se a ribeira dos Amiais a escavar os calcários e os diversos níveis a que já circulou.

4. Ressurgência da ribeira dos Amiais
No local onde acaba o canhão (onde a gruta ainda não abateu) existe uma das raras ressurgências existentes em Portugal, a ressurgência da ribeira dos Amiais. Para quem não sabe, uma ressurgência é uma exsurgência especial, pois neste caso a água que sai da ressurgência entrou especificamente por um só local (perda ou sumidouro).

5. Percurso pedestre dos Olhos de Água do Alviela
Abrange os locais atrás citados. Com cerca de 1,5 km, é relativamente fácil e delicioso em certas alturas do ano - os medronhos ou as amoras podem ser um extra aliciante...

6. Praia fluvial da Nascente do Alviela
Uma das melhores pais fluviais portuguesas, com bons apoios (embora a comida no café/restaurante não seja grande coisa...). Tem um bom parque de estacionamento, excelente parque de merendas, água de qualidade, caiaques e bicicletes para alugar na época balnear e campo de futebol de praia.

7. FESTAMB
A Festa do Ambiente dos Olhos de Água do Alviela (FESTAMB) é uma montra para tudo que existe em termos de Ambiente e Educação Ambiental em Portugal. Realizando-se sempre no início de Junho, há mais de dez anos que é um momento importante no calendário do Ambiente em Portugal.

8. Desportos de Natureza
Nesta zona podem praticar-se desportos aquáticos (natação e caiaque, entre outros), orientação (na variante federada ou no percurso pedestre), BTT, hipismo, futebol de praia, espeleologia, espeleomergulho, atletismo e escalada, entre outros. Palavras para quê...?

9. Alojamento e Alimentação nos Olhos de Água do Alviela
Para não falar de mais nada, no local existe um Parque de Campismo e Caravanismo, um Centro de Alojamento, excelentes para actividades escolares e geridos pelo Centro Ciência Viva, e ainda um café/restaurante, bem como um bar na época balnear, tudo dentro dos Olhos de Água...

10. Centro Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio
O Centro Ciência Viva do Alviela, espaço interactivo de interpretação e divulgação científica, tecnológica e ambiental, aborda temas relacionados com a evolução geológica da zona das Nascentes do Alviela (Geódromo), o ciclo da água e a influência que o clima tem no mesmo (Climatógrafo) ou a vida dos morcegos cavernícolas, que fazem parte da fauna característica da região (Quiroptário).

11. Instalações da EPAL nos Olhos de Água do Alviela
Embora tendo pouco para ver, são visitáveis. O sistema de recolha de água (que só recolhe a águas das principais exsurgências e consegue separar esta água da que vem da ribeira dos Amiais, ligeiramente poluída...), o início do sistema (condutas) de envio da água, a sua vigilância e monitorização, todo isto pode ser visto com autorização da EPAL.


Agora que já vos aguçámos o apetite, com referências a aspectos geológicos (e a outros para os quais gostariamos que houvesse mais geólogos a tratar...), aqui fica um mapa do GoogleMaps interactivo, com a localização do Centro Ciência Viva do Alviela, em que podem ver como chegar...


Ver mapa maior

Centro Ciência Viva do Alviela (Carsoscópio) finalmente inaugurado

Alcanena
PR experimenta «adrenalina» proporcionada por tecnologia 100% portuguesa


O Presidente da República está convencido que o Carsoscópio, Centro Ciência Viva do Alviela, em Alcanena, «vai ser um sucesso», não escondendo a satisfação por ter experimentado a «adrenalina»

«Foi como sentir a adrenalina sentado no sofá. Faz lembrar as viagens de Júlio Verne. É uma criação virtual extraordinária. Tinha conhecido algo não muito diferente na Exposição Universal de Sevilha. Foi uma sensação que vale a pena experimentar» , disse Aníbal Cavaco Silva na inauguração do 17º Centro Ciência Viva do país.

O Presidente da República falava depois de experimentar os simuladores que lhe permitiram sentir as vivências dos morcegos cavernícolas que habitam na zona, viajar por 175 milhões de anos até às origens mais longínquas do Maciço Calcário Estremenho e ver, a três dimensões, as influências do clima na bacia de alimentação do Alviela.

Cavaco Silva inaugurou, juntamente com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, o Centro de Ciência Viva do Alviela, um investimento global de 2,8 milhões de euros (comparticipados por fundos comunitários).

O presidente saudou a parceria entre a Câmara Municipal de Alcanena, o Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, onde foram concebidos todos os sistemas tecnológicos do Centro, provando que os cientistas portugueses «podem fazer» este tipo de equipamento.

Cavaco Silva confessou que o nome deste Centro de Ciência Viva, Carsoscópio, o levou «a estudar o Cársio», confessando querer «aprender um pouco mais além» do que leu sobre o assunto.

A curiosidade do presidente foi satisfeita com as experiências virtuais que viveu no Quiroptário, no Geódromo e no Climatógrafo.

Mariano Gago, por seu turno, saudou a «iniciativa, persistência e visão» da câmara municipal de Alcanena, que iniciou em meados da década de 90 uma série de intervenções para valorização, estudo e divulgação do património associado à nascente do Alviela.

Contudo, o ministro alertou para a necessidade do Carsoscópio se dotar de um programa de actividades que torne atractivo um Centro de Ciência Viva que está situado numa região que não é uma grande metrópole.

O Centro inclui um centro de documentação e espaço de acesso gratuito à Internet, sala de formação, auditório, centro de alojamento, bar/refeitório e recepção e loja.

O projecto da autarquia tem como parceiros o Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros, o Instituto da Conservação e Biodiversidade e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.

Conta ainda com os apoios da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa, Museu Nacional de Historia Natural, Universidade Aberta, Sociedade Portuguesa de Espeleologia e Espeleo Clube de Lisboa, Estremadura e Ribatejo.

Lusa/SOL

in O Sol - ver notícia

ADENDA: Já era tempo de inaugurarem esta estrutura (eu já ouvi a indicação de que ia abrir "no próximo Verão..." umas 20 vezes, desde 2003). E o que será o "Cársio" que o nosso Chefe de Estado andou a estudar...?!? Já agora, a primeira imagem foi rapinada do site oficial da Presidência e a 2ª é do autor deste post...


Página oficial do Carsoscópio -
AQUI

Cavaco Silva e Mariano Gago inauguram o Centro de Ciência Viva em Alcanena


Cinco meses depois de ter sido anunciada a inauguração do Carsoscópio no Centro de Ciência Viva dos Olhos de Água, em Alcanena, a abertura oficial vai finalmente acontecer no próximo sábado, com a presença do Presidente da República e do Ministro da Ciência. O vice-presidente da Câmara Eduardo Marcelino (ICA), que é ao mesmo tempo director do centro, explicou a O MIRANTE que o adiar da cerimónia desde Julho deveu-se a dificuldades em conciliar as agendas de Cavaco Silva e de Mariano Gago. Um obstáculo que só agora foi ultrapassado.

O impedimento de inaugurar o espaço não surgiu só agora. A abertura do Carsoscópio já tinha sido prevista para Setembro de 2005, mas nessa altura dificuldades financeiras levaram ao adiamento da conclusão das obras e a uma espera de dois anos.

A maior atracção no Carsoscópio, que abrirá ao público no domingo, é o Geódromo, um simulador que leva o visitante a uma viagem de 175 milhões de anos, desde o tempo dos dinossáurios até ao século XXI. A placa elevatória permite ver as profundezas das grutas e o embate de um meteorito na Terra. O percurso de hora e meia começa nas grutas onde vivem os morcegos. Ali, no Quiroptário, é possível perceber o modo de vida dos animais. Existe, por exemplo, um capacete de orelhas enormes, que permite experimentar a audição dos morcegos. Os visitantes poderão também experimentar um capacete que, aliado a uma venda nos olhos, permite ter a experiência da orientação através de sonar usada pelos pequenos mamíferos. A viagem segue para o Climatógrafo, uma visão tridimensional sobre a nascente dos Olhos de Água, formada por vários veios de água, cuja origem continua um mistério.

Todo o complexo tem estado a funcionar nos últimos cinco meses a título experimental. Quinhentas crianças de diversas escolas já visitaram o centro e, segundo uma das monitoras, grande parte delas revelou curiosidade e algum conhecimento sobre o que é ensinado no Carsoscópio.

O projecto de ciência viva em Alcanena começou a ser imaginado em 1986. A ideia foi ganhando raízes mas perdeu tempo e em 2001 a candidatura ficou suspensa. Quando finalmente foi possível avançar, em 2003, o projecto era candidatável apenas a um financiamento de fundos comunitários de 50 por cento, sendo o restante valor coberto pela autarquia, uma vez que já não existia apoio financeiro estatal (que inicialmente cobria a restante metade). O custo total rondou os 1,1 milhões de euros, “sem o edifício”.

O vice-presidente Eduardo Marcelino fala na concretização de “um sonho” que representou um peso financeiro para a autarquia. A câmara pretende que a partir de 2009 o Centro de Ciência Viva seja auto-suficiente, ou seja, que consiga arrecadar receitas suficientes para fazer face às despesas. O esforço financeiro que é feito actualmente com o pagamento do pessoal não foi revelado à comunicação social.

in O Mirante - ver notícia

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

35 anos depois - última missão tripulada à Lua - III


Faz hoje 35 anos que um homem pisou, pela última vez, o nosso satélite natural. Subiu em primeiro lugar para o módulo lunar Challenger o astronauta (e geólogo) Harrison H. Schmitt, seguido do comandante da missão, o astronauta Eugene A. Cernan. Os astronautas deixaram na Lua uma placa que diz: Here Man completed his first exploration of the Moon, December 1972 A.D. May the spirit of peace in which we came be reflected in the lives of all mankind - Aqui o Homem completou a sua primeira exploração da Lua, Dezembro de 1972. Possa o espírito de paz no qual viemos refletir-se nas vidas de toda a humanidade. Terminava assim a principal façanha da saga da missão Apollo...

Post conjunto com o Blog AstroLeiria, Geopedrados, Ciências Correia Mateus e GeoLeiria, entre outros.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As prendinhas científicas de Natal do LIDL

Ao aproximar-se o Natal o LIDL (cadeia alemã de supermercados low-cost) volta a colocar nas suas prateleiras diverso material científico (astronómico e de ciências biológicas) que a seguir analisamos.


1. Telescópio Skylux - 79 €


  • Ampliação de 35 até 175x;
  • Distância focal: 700 mm;
  • Visor 6x25 - facilita a descoberta rápida de objectos;
  • 3 oculares (20/12/4 mm) para observação de estrelas, galáxias, Lua ou planetas;
  • Lente de 1,5x que possibilita a reprodução de imagens durante observações terrestres;
  • Inclui: Software e tripé em alumínio regulável em altura;
  • Garantia de 5 anos;
  • Este artigo só está disponível nos seguintes distritos: Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu (excepto concelho de São Pedro do Sul), Leiria, Santarém, Beja, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre e Setúbal.

NOTA: Bom refractor (luneta) com bom tripé, excelente para iniciação na Astronomia e para pequenos utilizadores. Preço excelente.


2. Telescópio terrestre - 149 €


  • Ampliação de 25 até 75 x;
  • Prismas BaK-4 de elevada qualidade;
  • Protecção integrada contra sol e orvalho;
  • Campo de visão máximo: 19 m/1000 m;
  • Diâmetro de objectiva: 90 mm;
  • Resistente à humidade e salpicos de água;
  • Acessórios: tripé estável de metal, filtro especial para observação lunar, adaptador para câmara digital e tampas protectoras;
  • Garantia de 5 anos;
  • Este artigo só está disponível nos seguintes distritos: Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e concelho de São Pedro do Sul, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu, Leiria, Portalegre e Santarém (excepto concelho de Coruche).
NOTA: Bom refrator (luneta) para observações terrestres, um pouco limitado para observações astronómicas. Preço razoável.



Fora de Leiria há ainda as seguintes hipóteses:

3. Telescópio refractor - 199 €


  • Ampliação 14 até 262,5x;
  • Distância focal: 350mm;
  • 45° Prisma Amici;
  • 3 oculares (25/12/4 mm) para observação de estrelas, galáxias, Lua ou planetas;
  • Lente de Barlow para uma triplicação da distância focal;
  • Comando por computador AutoStar que permite uma navegação celeste automática (guia do menu em inglês);
  • Inclui: Software Astro, tripé em alumínio regulável em altura e mochila;
  • Garantia de 5 anos;
  • Este artigo só está disponível nos seguintes distritos: Aveiro (excepto concelho de Anadia e Águeda), Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Beja, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Setúbal, concelhos de Coruche e São Pedro do Sul.

NOTA: Bom refrator (luneta) com excelente tripé, excelente para observação astronómica. É um Meade...! Preço excelente...

4. Aparelho de visão nocturna - 179 €


  • Ampliação 3,1x;
  • Distância focal: 50 mm;
  • Diafragma 1:1.2.;
  • Ideal para actividades ao ar livre;
  • Poderoso iluminador de infra-vermelhos;
  • Diâmetro da lente 42 mm;
  • Funciona a pilhas 2xAA (incluídas);
  • Garantia de 5 anos;
  • Este artigo só está disponível nos seguintes distritos: Aveiro (excepto concelho de Anadia e Águeda), Beja, Braga, Bragança, Faro, Évora, Porto, Se túbal, Viana do Castelo, Vila Real, concelhos de Coruche e São Pedro do Sul.

NOTA: Aparelho para observações terrestres nocturnas, não recomendado para observações astronómicas. Preço razoável.


5. Microscópio escolar - 129 €


  • Ampliação de 40 até 1600x (digital);
  • Leitor de cartões SD e porta USB;
  • Monitor LCD de 3,5";
  • 3 objectivas rotativas de elevada qual idade (4x, 10x e 40x);
  • Iluminação LED de luz incidente e transmitida, através de corrente eléctrica;
  • Filtro de 6 cores para observação de preparados incolores ;
  • Inclui uma vasta gama de preparados e instrumentos;
  • Garantia de 5 anos;
  • Este artigo só está disponível nos seguintes distritos: Beja, Évora, Faro, Lisboa, Setúbal e concelho de Coruche.

NOTA: Aparelho fantástico, que permite gravar imagens e mostrar no ecrân. Preço excelente.



ADENDA: Post adaptado de outro do Blog Geopedrados. Se por azar no sítio onde vive não há à venda estes equipamentos é esperar que certamente irão aparecer mais tarde...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

35 anos depois - última missão tripulada à Lua - II

Foto da tripulação da Apollo XVII


Faz hoje 35 anos que a missão Apollo XVII chegou à Lua. Os astronautas Eugene A. Cernan (comandante da missão) e Harrison H. Schmitt (piloto do módulo lunar) foram os últimos homens a andarem na Lua, enquanto que o astronauta Ronald E. Evans (piloto do módulo de comando) continuava a girar à volta do nosso satélite natural...


Rover lunar da missão apollo XVII


Harrison H. Schmitt



Eugene A. Cernan

Mais informações AQUI.

PS - post conjunto do AstroLeiria e deste Blog.

sábado, 8 de dezembro de 2007

7º C - The Movie...!

Corrida de Solidariedade do ano passado





Fotos do evento...interessantes... e vejam só este vídeo...!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

35 anos depois - última missão tripulada à Lua - I

Recordemos que faz hoje 35 anos que partiu a última missão tripulada do Projecto Apollo. Foi a única a levar um cientista (o geólogo Harrison “Jack” Schmitt) até à superfície lunar...

  • TRIPULAÇÃO:
  • Eugene Cernan – Comandante
  • Harrison Schmitt – Piloto do Módulo Lunar
  • Ronald Evans – Piloto do Módulo de Comando

  • Missão: 6º Pouso na Lua
  • Lançamento: 7 de Dezembro de 1972
  • Pouso Lunar: 11 de Dezembro de 1972
  • Local de Pouso: Taurus-Littrow
  • Retorno à Terra: 19 de Dezembro de 1972
  • Módulo de Comando: America
  • Módulo Lunar: Challenger
NOTA: Post conjunto deste Blog e do AstroLeiria.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

35 anos desde a última ida à Lua

Este Blog, em conjunto com o AstroLeiria (e outros Blogues que venham a aderir...) irá recordar o momento em que, pela última vez, um homem pisou a Lua, vai fazer em 14 de Dezembro 35 anos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As fotos da Turma!



Fotos de Fernando Martins, em 05.11.2007, na Escola Correia Mateus.

Um ano de Museu da Ciência de Coimbra

Via Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post:


Informação recebida do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, que foi recentemente distinguido com uma menção honrosa no prémio Museu do Ano da Associação Portuguesa de Museus e que está na short list portuguesa de prémio semelhante a nível europeu.


Um ano de Museu da Ciência

5 de Dezembro de 2007

Iniciativas com entrada gratuita


No dia 5 de Dezembro, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra convida-o a participar na comemoração do seu 1º ano de actividade, com programação até às 20.00 horas:


A BANDEIRA QUE VEIO DO ESPAÇO - 17.00 horas
A NASA oferece ao Museu da Ciência uma bandeira portuguesa que já esteve no espaço

DESCOBRE O TEU CÉU - 17.30 horas
Lançamento nacional do concurso Descobre o teu céu, destinado às escolas básicas de todo o país, uma iniciativa do Ano Internacional da Astronomia

CIÊNCIA AO VIVO - 18.00 horas
Flores que se estilhaçam, papel que não arde – experiências extraordinárias ao vivo

Disjunção Prismática em Santa Maria - Açores

Do interessantíssimo Blog Geodiversidade (é pena que não seja mais vezes actualizado pela Natália de Abreu...) publicamos o seguinte post:


Também há uma "Rocha dos Bordões" em Santa Maria?
Ou será a "Calçada dos Gigantes"?

Eis algumas fotos da disjunção prismática existente no lugar da Malbusca-Santo Espírito.



E alguns detalhes: